domingo, 28 de fevereiro de 2016

Justa mudança



Decreto tira nome de Sarney de escolas no Maranhão
Antonio Cruz/ABr 



 José Sarney: 37 escolas que homenageavam pessoas vivas , como ele, já mudaram de nome no Maranhão




Diego Emir, do Estadão Conteúdo
especial para AE, do Estadão Conteúdo
São Luís - Sarney, Murad, Castelo e Lobão são nomes comuns em prédios públicos de escolas e outras áreas do Estado do Maranhão. Porém, essa realidade vai mudar. 




Em 2015, ao assumir o governo, Flávio Dino (PCdoB) proibiu que o patrimônio estadual receba o "batismo" de pessoas vivas e também vetou que os bens públicos sejam nomeados em homenagem a pessoas responsabilizadas por violações aos Direitos Humanos durante o regime militar.

Esta foi uma das primeiras medidas anunciadas pelo governador em 1º de janeiro do ano passado.

Um ano depois, Flávio Dino por meio do decreto 31.4690, assinado no dia 4 de janeiro e publicado no Diário Oficial do Estado de 14 de janeiro, trocou as denominações de 37 estabelecimentos da rede estadual de ensino que homenageavam pessoas vivas e deu a eles nomes de personalidades que já morreram - professores, religiosos, políticos (como os ex-deputados João Evangelista e Júlio Monteles) e até mesmo o cientista alemão Albert Einstein.

O campeão em perdas de homenagens foi o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), que exerceu também os cargos de governador do Maranhão, deputado federal, senador da República e presidente do Congresso Nacional - Sarney também é membro das academias de letras do Brasil (ABL) e do Maranhão (AML). No total, o ex-presidente do Senado perdeu sete homenagens em diferentes municípios maranhenses.

Ex-governadores

Sarney não foi o único a perder as homenagens. Os ex-governadores Edison Lobão - atual senador e ex-ministro de Minas e Energia - (três), Roseana Sarney (três), João Alberto de Souza (duas) e João Castelo (uma) também tiveram seus nomes trocados, assim como a ex-secretária de Educação Leda Tajra (cinco), o ex-deputado federal e ex-proprietário da Rádio e TV Difusora Magno Bacelar, o ex-vice-presidente da República e ex-governador de Pernambuco Marco Maciel. Além dos políticos, também perdeu a homenagem o poeta Ferreira Gullar, membro da Academia Brasileira de Letras.

Militares

Em março de 2015, Flávio Dino, alegando não haver motivos para se homenagear "ditadores", tirou os nomes dos ex-presidentes militares de vários estabelecimentos de ensino. Na oportunidade, os ex-presidentes Castelo Branco, Emílio Garrastazu Médici e Arthur Costa e Silva perderam as homenagens conferidas em dez escolas e cidades diferentes.

O governador justifica em seu decreto que promoveu as mudanças em obediência aos os incisos III e V do Art. 64 da Constituição Estadual. Segundo o governo, a medida também pretende regular algo que é constitucionalmente previsto e que deveria ser cumprido conforme a Lei Federal n.º 6.454, de 1977.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



domingo, 21 de fevereiro de 2016

Oficiais do Maranhão presos



Tenente e subtenente da Polícia Militar são presos no Maranhão
Matos e Alan Kardec Pinto Gomes foram presos na sexta (19), na capital. Eles foram presos por ordem judicial e o caso corre em segredo de Justiça.
Do G1 MA






Um tenente e um subtenente do Serviço de Inteligência da Polícia Militar identificados respectivamente como Matos e Alan Kardec Pinto Gomes foram presos na sexta-feira (19) em São Luís, após receberem um mandado de prisão da Justiça, encaminhada por meio de uma comissão de Brasília que apura crimes realizados por policiais do Serviço de Inteligência da Polícia Militar, segundo informações do comandante Geral de Polícia Militar do Maranhão, coronel José Frederico Gomes Pereira.

Por telefone, o comandante Geral de Polícia Militar do Maranhão disse ao G1 que a prisão dos dois oficiais corre em segredo de Justiça. “Essas duas prisões correm em segredo de justiça”, revela o comandante.

O comandante Geral da Polícia Militar do Maranhão preferiu não se manifestar sobre o caso e apenas ressaltou que o seu dever é apenas aceitar as ordens judiciais. “Eu vou me reservar no direito de não declarar nada. Ordem judicial não se discute apenas se cumpre”.

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Ao contrário do coronel José Frederico Gomes Pereira que não quis se pronunciar, o delegado Walter Wanderley, titular do 5º Distrito Policial, situado no bairro Anjo da Guarda, na capital, afirmou ao G1 que é contra a prisão do tenente e subtenente, pois considera a decisão arbitrária, já que a ordem judicial veio de fora do estado. “Eu sou absolutamente contra essa prisão que considero arbitrária. Não podemos ficar a mercê da competência de quem não conhece a nossa realidade”, explica.

Ainda conforme o delegado, a decisão judicial demonstra uma fragilidade no sistema político e judiciário do Maranhão. “Essa prisão coloca em risco a credibilidade do nosso Estado. Não podemos aceitar isso. Quando se traz uma comissão de fora eu entendo com uma afronta ao nosso Estado”, finaliza.

Os dois policiais presos trabalham na linha de frente da PM combatendo organizações criminosas e assaltos a agências bancárias no interior do Maranhão. Eles estão custodiados no Comando Geral da Polícia Militar, em São Luís.

Por meio de nota enviada ao G1, a Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSPMA) informa que os dois policiais se apresentaram com os seus respectivos advogados, no quartel do Comando Geral da Polícia Militar, onde encontram-se recolhidos.

Leia a íntegra da nota:
"A Secretaria de Estado da Segurança Pública do Maranhão (SSPMA), por meio do Comando Geral da Polícia Militar do Maranhão, informa que os dois policiais se apresentaram na manhã deste sábado (20), com os respectivos advogados, no quartel do Comando Geral da Polícia Militar, onde encontram-se recolhidos. O processo corre sob segredo de Justiça".

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Maranhão sem Zika



Em São Luís, Jaques Wagner pede mobilização contra o Aedes aegypti
Dia Nacional de Mobilização Zika Zero
Ministro-chefe da Casa Civil está na capital maranhense para divulgar a campanha do governo federal
por Portal Brasil publicado: 13/02/2016 15h35 última modificação: 13/02/2016 15h35







 Governo do Maranhão/Ascom

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, esteve acompanhado do governador do estado, Flávio Dino, e do prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior
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O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, participou, neste sábado (13), do Dia Nacional de Mobilização Zika Zero, em São Luis (MA). Ao lado do governador do estado, Flávio Dino, e do prefeito da capital, Edivaldo Júnior, o ministro orientou os cidadãos sobre os cuidados a serem tomados para eliminar o mosquito.

"Hoje nós mobilizamos as três forças para combater um problema que é mundial, presente em 113 países. Não vamos resumir essa ação a um dia, mas reunir esforços para chamar a atenção da população para a necessidade de ter consciência cidadã, individual e coletiva", disse o ministro-chefe da Casa Civil, destacando que a maioria dos focos estão dentro das residências.

Wagner também fez um apelo para que todos se mobilizem em casa evitando juntar água parada, reduzindo, assim, a proliferação do mosquito. "Peço a todos que deem a sua contribuição permanente no combate ao mosquito para que possamos garantir a saúde das próximas gerações", pediu.

Para o governador Flávio Dino, é fundamental o trabalho em conjunto dos agentes comunitários de saúde, militares e demais agentes públicos. "Estamos aqui dando um exemplo de união. Temos hoje o conjunto de todas as forças para simbolizar o que o país precisa na mobilização de toda a sociedade. Este ato sinaliza o rumo da liderança que o país precisa para cuidar, sobretudo, dos segmentos mais vulneráveis", disse o governador.

Distribuídos por todas as cinco regiões do país neste sábado, militares, ministros e outros representantes do governo federal chamam a atenção da população para a necessidade de cuidados permanentes e contínuos em todos os lugares, a fim de destruir criadouros do mosquito Aedes aegypti e evitar sua reprodução.

Mobilização permanente, contínua e ininterrupta 
Na próxima semana, 50 mil homens e mulheres das Forças Armadas darão prosseguimento às ações de combate aos focos do mosquito Aedes aegypti e manterão o trabalho de conscientização da população, cujo engajamento será fundamental para que o país vença essa batalha.

Neste sábado agentes do governo federal estiveram em pelo menos 162 municípios, para participação de eventos programados em conjunto com as autoridades locais, como visitas a escolas, hospitais e salas de coordenação e controle para o enfrentamento à microcefalia. Os ministros foram orientados a dar entrevistas, para mostrar o empenho do governo federal no combate ao mosquito transmissor do vírus Zika e motivar toda a população a desenvolver ações permanentes de destruição dos criadouros.

De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Castro, esta é "a maior mobilização nacional já realizada para combater o Aedes aegypti". Segundo ele, "será uma mobilização permanente, contínua e ininterrupta".

"Já nos livramos desse mosquito no passado. A maneira mais eficiente é eliminar os criadouros. E dois terços dos criadouros estão dentro das residências", disse Castro. "Em todos os casos bem sucedidos de combate ao mosquito houve envolvimento da sociedade", afirmou.

Fonte: Casa Civil
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