quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Paulistas e gaúchos decidem vaga a final da copa do brasil.

Gremio x Sao Paulo

 São Paulo e Grêmio decidem vaga na final da Copa do Brasil

Na noite desta quarta-feira (30), o Morumbi será palco de um dos maiores clássicos do futebol brasileiro pelo jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil. A partir das 21h30 (horário de Brasília), São Paulo e Grêmio decidem quem será um dos finalistas do torneio. A Rádio Nacional transmite ao vivo esse grande confronto a partir das 21h, com a narração de Felipe Rangel, os comentários de André Marques, as reportagens de Rafael Monteiro e o plantão de Luiz Ferreira.

Apesar da derrota na semana passada por 1 a 0, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, os donos da casa chegam para o confronto em um bom momento. O Tricolor paulista lidera o Campeonato Brasileiro com sete pontos de vantagem sobre o rival mais próximo. É dono da melhor defesa, tendo sofrido 22 gols, e do melhor ataque, com 47 gols, em 27 jogos. Mas, na Copa do Brasil, o time do Morumbi corre atrás do título inédito. E, para voltar à decisão depois de 20 anos, precisa de uma vitória por no mínimo dois gols para avançar nos 90 minutos ou por uma diferença mínima para levar o jogo aos pênaltis.

O técnico Fernando Diniz terá o desfalque do lateral-esquerdo Reinaldo, com três cartões amarelos. A opção natural para a posição é Léo. Assim, a tendência é que o São Paulo vá a campo com Tiago Volpi, Juanfran, Arboleda, Bruno Alves e Léo; Luan, Daniel Alves, Gabriel Sara e Igor Gomes; Luciano e Brenner. Uma das principais esperanças dos paulistas para sair da fila de conquistas que já dura oito anos, desde a Sul-Americana de 2012, é o jovem centroavante Brenner. Aos 20 anos, ele é uma das apostas do técnico Fernando Diniz, além de ser o artilheiro do time na temporada, com 22 gols.

Depois de poupar grande parte do grupo considerado titular na vitória de domingo (27) contra o Atlético Goianiense por 2 a 1 pelo Campeonato Brasileiro, o técnico Renato Gaúcho tem poucas dúvidas em relação à equipe do Grêmio que deve começar a partida. O zagueiro Geromel sentiu um desconforto muscular na coxa esquerda durante a partida da semana passada e foi substituído ainda no primeiro tempo. Ele está na delegação que viajou à capital paulista e pode jogar. Só que a tendência é que o defensor fique de fora, dando lugar a Rodrigues. No meio de campo, outra dúvida é o jogador que vai ocupar a posição de extrema pelo lado direito. Alisson, que voltou a jogar no final de semana depois de dois meses fora, disputa o posto com Ferreira. O provável Grêmio terá: Vanderlei, Victor Ferraz, Rodrigues, Kannemann e Diogo Barbosa; Matheus Henrique, Darlan, Alisson (Ferreira), Jean Pyerre e Pepê e Diego Souza.

Se a esperança pelos lados do Morumbi é o garoto Brenner, o Grêmio coloca as suas fichas num veterano goleador para seguir em busca do hexacampeonato da Copa do Brasil. Aos 35 anos, Diego Souza tem uma marca igual ao jovem são-paulino: marcou 22 gols neste ano.

Além de todo caráter decisivo do duelo desta noite, o jogo também será o 100º entre as duas equipes na história. Até agora, são 37 vitórias dos paulistas, com 123 gols marcados. Os gaúchos triunfaram 33 vezes, fazendo 107 gols. Ocorreram 29 empates. Em mata-matas, o São Paulo já teve sucesso seis vezes e foi eliminado em quatro oportunidades pelo Grêmio em diversas competições. O histórico dos duelos entre os tricolores pela Copa do Brasil mostra equilíbrio. São duas classificações para cada um dos times.

Noticias:https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2020-12/sao-paulo-e-gremio-decidem-vaga-na-final-da-copa-do-brasil

 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Macron é diagnosticado com covid-19

 Macron é diagnosticado com covid-19 

Presidente francês fez o teste para coronavírus após apresentar os primeiros sintomas. Líderes europeus e autoridades com quem ele teve contato nos últimos dias adotam quarentena. Merkel testa negativo, diz porta-voz. 

O presidente da França, Emmanuel Macron
Macron esteve recentemente em Bruxelas para uma cúpula entre líderes europeus

O presidente da França, Emmanuel Macron, foi diagnosticado com o novo coronavírus, informou o Palácio do Eliseu nesta quinta-feira (17/12). 

"O presidente testou positivo para covid-19", disse a presidência em nota, afirmando que ele fez o teste após apresentar os primeiros sintomas. Segundo seus assessores, ainda não se sabe como ele foi infectado com a doença. 


Macron, de 42 anos, iniciou uma quarentena de sete dias onde "continuará a realizar suas atividades remotamente". Seus assessores disseram que o presidente tem estilo de vida saudável, se exercita regularmente e não fuma. 


A equipe de Macron realizou a identificação das pessoas com quem ele manteve contato recentemente, para informá-los da situação. Todas as próximas viagens na agenda do presidente foram canceladas, incluindo uma visita marcada para o dia 22 ao Líbano, onde o francês vem liderando os esforços para resolver a grave crise política no país.

 

Recentemente, Macron esteve na cúpula dos 27 líderes europeus, ocorrida nos dias 10 e 11 de dezembro em Bruxelas. 


Uma porta-voz da chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, disse que a líder testou negativo para o coronavírus logo após o encontro. Autoridades alemãs dizem que ela usou máscara de proteção durante todo o tempo e observou as regras de proteção. Ela enviou a Macron seus "desejos por uma rápida recuperação". 


O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, também desejou melhoras ao francês. "Sinto em saber que meu amigo Emmanuel Macron testou positivo para o coronavírus. Todos lhe desejamos uma rápida melhora", escreveu em seu perfil no Twitter. Johnson contraiu o vírus em março e enfrentou problemas graves de saúde, inclusive sendo internado em uma UTI. 


Líderes europeus em quarentena 


Recentemente, Macron se reuniu ainda com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, e o diretor-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento econômico (OCDE), Ángel Gurria, de 70 anos. Sánchez e Michel iniciaram um período de quarentena. 


Nesta quarta-feira, o francês se encontrou com o premiê português, António Costa, que também disse estar em isolamento e aguardando o resultado de um teste para detectar a doença. 


Há dois dias, Macron presidiu uma reunião de quatro horas de duração de um Conselho de Cidadãos com dezenas de pessoas. Ele usou máscara durante todo o evento. Na quarta-feira, ele também chefiou uma reunião de gabinete. 


O primeiro-ministro francês, Jean Castex, que esteve em contato com o presidente, entrou em isolamento voluntário, apesar de testar negativo para a doença. Líderes de partidos políticos da Assembleia Nacional também adotaram o autoisolamento após saberem do diagnóstico de Macron, com quem se reuniram no início da semana. 


Até agora, o ministro das Finanças, Bruno Le Maire, era a autoridade mais alta do país a ser infectada pelo vírus. Depois de se recuperar, ele contou que passou por alguns momentos difíceis durante o tratamento. 

O diagnóstico de Macron ocorre no momento em que o país inicia o relaxamento do lockdown para conter a disseminação do coronavírus. Até o momento, a França acumula 2,4 milhões de casos da doença e quase 60 mil mortes. 



Noticia: dw.com

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

MEC autoriza aulas não presenciais até dezembro de 2021

 


MEC autoriza aulas não presenciais até dezembro de 2021

Ministro homologou parecer do Conselho Nacional de Educação

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, homologou o Parecer nº 19, do Conselho Nacional de Educação (CNE), que estende até 31 de dezembro de 2021 a permissão para atividades remotas no ensino básico e superior em todo o país. A validação da decisão do CNE foi publicada na edição desta quinta-feira (10) do Diário Oficial da União (DOU), em despacho assinado pelo próprio ministro.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1396104&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1396104&o=node

De acordo com o parecer, aprovado pelo colegiado em outubro, os sistemas públicos municipais e estaduais de ensino, bem como as instituições privadas, possuem autonomia para normatizar a reorganização dos calendários e o replanejamento curricular ao longo do próximo ano, desde que observados alguns critérios, como  assegurar formas de aprendizagem pelos estudantes e o registro detalhado das atividades não presenciais. 

Outra regra definida no parecer é a que flexibiliza formas de avaliação dos estudantes durante a vigência do estado de calamidade pública. "Em face da situação emergencial, cabe aos sistemas de ensino, secretarias de educação e instituições escolares promover a redefinição de critérios de avaliação para promoção dos estudantes, no que tange a mudanças nos currículos e em carga horária, conforme normas e protocolos locais, sem comprometimento do alcance das metas constitucionais e legais quanto ao aproveitamento para a maioria dos estudantes, aos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento, e à carga horária, na forma flexível permitida por lei e pelas peculiaridades locais".

 Atividades presenciais

A volta às aulas presenciais, segundo a decisão CNE, também homologada pelo MEC, deve ser gradual, por grupos de estudantes, etapas ou níveis educacionais, "em conformidade com protocolos produzidos pelas autoridades sanitárias locais, pelos sistemas de ensino, secretarias de educação e instituições escolares". 

Esse processo de retorno ao presencial também deve envolver, segundo as diretrizes aprovadas, a participação das comunidades escolares e a observância de regras de gestão, de higiene e de distanciamento físico de estudantes, de funcionários e profissionais da educação, com escalonamento de horários de entrada e saída para evitar aglomerações, além outras medidas de segurança recomendadas. 

Apesar de estender o prazo para atividades remotas em todas instituições de ensino até dezembro do ano que vem, o MEC determinou, em portaria editada na terça-feira (8), que o retorno às atividades presenciais nas instituições federais de ensino superior deve começar antes, a partir do dia 1º de março. A data anterior previa esse retorno já no dia 4 de janeiro, mas a pasta decidiu prorrogar esse prazo após reclamação das universidades e dos institutos federais.


Noticia: Agencia Brasil