Macron
reconhece "disfunções" em caso envolvendo seu guarda-costas
Publicado
em 22/07/2018 - 18:42
Por Agência
EFE Paris
O presidente da França, Emmanuel
Macron, reconheceu hoje (22) que houve "disfunções" no chamado caso
Benalla, que envolve seu guarda-costas de confiança, cujas atuações considerou
"inaceitáveis" e comprometeu-se a tratar com firmeza.
Macron fez essas considerações em
uma reunião que teve hoje com um círculo muito reduzido de colaboradores,
segundo informou o site do jornal Le Figaro.
O presidente francês ainda não se
pronunciou em público depois que seu guarda-costas pessoal foi acusado de ter
agredido manifestantes durante a dissolução de um protesto no último dia 1º de
maio em Paris.
Macron reuniu no Palácio do
Eliseu o primeiro-ministro, Edouard Philippe, o ministro do Interior, Gérarad
Collomb, o porta-voz do governo, Benjamin Griveaux, e o líder do seu partido,
Christophe Castaner, entre outros colaboradores mais próximos, para preparar
sua resposta ao caso.
Segundo Le Figaro, o
presidente francês reconheceu "disfunções no Eliseu", ao mesmo tempo
em que qualificou a atuação de Benalla como "surpreendente e
inaceitável". Nesse sentido, fará todo o possível para que não se
instaure a ideia de que se atua com impunidade no caso de seu guarda-costas de
confiança, contra quem já foi iniciado um trâmite de demissão.
Em qualquer caso, Benalla não
teria podido seguir cumprindo suas funções porque a Justiça lhe indiciou e,
embora tenha sido deixado em liberdade, impôs-lhe como medidas cautelares a
proibição de exercer trabalhos de serviço público.
Ainda segundo Le Figaro,
Macron afirmou que encarregará seu colaborador mais direto, o secretário-geral
da presidência, Alexis Kholer, de uma reorganização das atribuições no Eliseu
para que não se repita um caso similar.
Por fim, de acordo com a emissora
France Info, Macron garantiu que falará em público sobre o caso "quando
considerar útil" e, por enquanto, aguarda as conclusões das diferentes
investigações abertas.
Edição: Wellton
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